
Tratamento para melasma
No tratamento do melasma, são frequentemente utilizados cremes médicos clareadores, que contêm ingredientes ativos com propriedades despigmentantes. Esses cremes são diferentes dos cosméticos comuns e geralmente requerem prescrição médica, pois contêm substâncias mais potentes e concentradas.
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Alguns dos ingredientes ativos comumente encontrados em cremes clareadores para o tratamento do melasma incluem:
- Hidroquinona: é um agente despigmentante amplamente utilizado, que atua inibindo a produção de melanina na pele.
- Ácido retinóico: é derivado da vitamina A e possui propriedades de renovação celular e clareamento da pele.
- Nicotinamida: também conhecida como vitamina B3, possui propriedades anti-inflamatórias e clareadoras.
- Ácidos kójico e fítico: são derivados naturais com propriedades despigmentantes e inibem a produção de melanina.
- Ácido azeláico: possui propriedades clareadoras e anti-inflamatórias, sendo eficaz no tratamento do melasma.
É importante ressaltar que o uso desses cremes deve ser orientado por um dermatologista, que irá avaliar o tipo e a gravidade do melasma, além de prescrever a concentração adequada e a duração do tratamento. Além disso, é essencial adotar medidas de proteção solar rigorosas, como o uso diário de protetor solar de amplo espectro e evitar a exposição excessiva ao sol, pois a radiação solar pode agravar o melasma.
Fotoproteção e Substâncias Clareadoras
Os inibidores de tirosinase, como o ácido kójico, ácido retinóico e hidroquinona, são amplamente utilizados no tratamento do melasma devido à sua capacidade de inibir a produção de melanina, pigmento responsável pela coloração da pele.
O ácido azeláico também é um composto clareador utilizado no tratamento do melasma. Além de inibir a formação de radicais livres induzidos pela exposição solar, o ácido azeláico também possui propriedades anti-inflamatórias, o que pode ser benéfico no controle do melasma.
A fotoproteção é fundamental no tratamento do melasma, uma vez que a exposição ao sol pode desencadear ou agravar as manchas. O uso diário de protetor solar de amplo espectro, com FPS adequado e proteção contra os raios UVA e UVB, é essencial para prevenir o surgimento de novas hiperpigmentações e para a intensificação dos tratamentos clareadores.
É importante ressaltar que o tratamento do melasma é individualizado e deve ser acompanhado por um dermatologista, que irá avaliar a condição da pele, prescrever os medicamentos adequados e orientar sobre os cuidados necessários para obter os melhores resultados.
Peeling
Os peelings químicos são uma opção de tratamento amplamente utilizada para o melasma, ajudando a melhorar a aparência das manchas e promover o clareamento da pele.
Os peelings químicos podem ser classificados em diferentes níveis de acordo com a profundidade da esfoliação que causam na pele, como superficial, médio e profundo. Para o tratamento do melasma, geralmente são utilizados peelings superficiais, pois eles são menos agressivos e apresentam menor risco de complicações, como a hiperpigmentação pós-inflamatória.
Os agentes clareadores utilizados nos peelings químicos, como o ácido glicólico, ácido retinóico, ácido lático, solução de Jessner e ácido tricloroacético, atuam de diferentes maneiras para inibir a formação de melanina e promover o clareamento das manchas.
A hidroquinona também é frequentemente utilizada como agente clareador no tratamento do melasma, devido à sua capacidade de inibir a enzima tirosinase, responsável pela produção de melanina. O uso de hidroquinona na preparação da pele antes do peeling químico pode ajudar na penetração dos ativos e reduzir o risco de complicações.
É importante ressaltar que o tratamento com peelings químicos deve ser realizado por um profissional qualificado, como um dermatologista, que irá avaliar a condição da pele, determinar o tipo e a concentração adequada dos agentes clareadores, e monitorar a resposta da pele ao tratamento. Além disso, é fundamental seguir as orientações pós-tratamento, como evitar exposição solar intensa e utilizar fotoproteção adequada para prevenir o surgimento de novas manchas.
Cada paciente é único, e o tratamento do melasma deve ser individualizado de acordo com as características da pele e as necessidades de cada pessoa. Por isso, é importante consultar um dermatologista para obter uma avaliação precisa e um plano de tratamento personalizado.
Microdermoabrasão
A microdermoabrasão é um procedimento estético que utiliza microcristais para esfoliar suavemente a camada superficial da pele. Também é conhecida como peeling de cristal devido ao uso desses microcristais.
Existem diferentes níveis de microdermoabrasão, que variam de acordo com a profundidade de penetração na pele. Esses níveis são classificados como nível I (superficial), nível II (intermediário) e nível III (profundo).
- Nível I: A microdermoabrasão superficial atinge apenas a camada mais externa da pele, conhecida como epiderme. É um tratamento suave que pode ajudar a melhorar a textura da pele, suavizar pequenas rugas e promover um aspecto mais brilhante e uniforme.
- Nível II: A microdermoabrasão intermediária atinge tanto a epiderme quanto a camada mais profunda da pele, chamada de derme. Esse nível de tratamento pode ser mais eficaz no tratamento de cicatrizes superficiais, manchas mais profundas e rugas mais pronunciadas.
- Nível III: A microdermoabrasão profunda atinge todas as camadas da pele, incluindo a derme profunda. Esse tipo de tratamento é mais invasivo e pode ser mais eficaz no tratamento de cicatrizes de acne profundas, rugas severas e hiperpigmentação mais intensa. Geralmente, requer um período de recuperação mais longo e pode estar associado a alguns efeitos colaterais temporários, como vermelhidão e descamação da pele.
É importante destacar que o nível de microdermoabrasão adequado para cada pessoa será determinado pelo profissional de saúde estético, levando em consideração o tipo de pele, as condições específicas a serem tratadas e as metas individuais do paciente.
Após o procedimento de microdermoabrasão, é essencial cuidar adequadamente da pele, seguindo as orientações do profissional. Isso inclui a utilização de produtos de cuidados da pele suaves, proteção solar adequada e evitar a exposição excessiva ao sol durante o período de recuperação.
Laser
O tratamento com laser tem se mostrado uma opção relevante para pacientes com melasma que não obtiveram resultados satisfatórios com outros tratamentos. O uso de laser no melasma é considerado como a terceira linha de tratamento, sendo aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos.
O laser não atua diretamente na síntese de melanina, mas sim na remoção das camadas da epiderme e dos melanócitos, resultando em um clareamento das manchas. Essa abordagem tende a ter efeitos mais rápidos em comparação com outros tratamentos, porém, pode apresentar o risco de hiperpigmentação pós-inflamatória, conhecido como “efeito rebote”.
O preparo da pele antes e após o tratamento com laser é essencial para obter os melhores resultados e evitar complicações. Recomenda-se o uso de clareadores tópicos por dois a três meses antes do procedimento, utilizando combinações de ácido glicólico e ácido kójico ou tretinoína e hidroquinona em concentrações progressivas. Após o tratamento com laser, é importante continuar o uso de clareadores e filtro solar para prevenir a recorrência do melasma.
É fundamental que o tratamento com laser seja realizado por um profissional qualificado e experiente, que avaliará individualmente cada caso e determinará o tipo de laser mais adequado, a intensidade do tratamento e o número de sessões necessárias. Além disso, é importante seguir todas as recomendações pós-tratamento, como evitar a exposição solar intensa, utilizar protetor solar diariamente e cuidar da pele conforme orientação profissional.
Fonte: https://www.clinicalucasmiranda.com.br/
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